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Uma vez que esteja claro qual modificação é necessária no terreno, é preciso definir as alterações na topografia. Para isso, devem ser especificados os limites da área onde ocorrerá o movimento de terra e as elevações correspondentes.

É importante lembrar:

O movimento de terra deve incluir a estimativa dos volumes a serem removidos e dos volumes a serem adicionados, a fim de garantir que haja quantidades suficientes.

É essencial contar com linhas de referência para o movimento de terra. Essas linhas podem ser estabelecidas por meio de marcas ou linhas imaginárias com referências fáceis de distinguir.

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No lado oeste, há um morro que diminui gradualmente e apresenta uma inclinação normal, além de estar localizado em um ponto alto com uma excelente vista de toda a costa. Portanto, faz sentido criar um recorte ao longo de uma linha de crista para criar uma sacada com vista para o mar (conforme sugerido por Ingrid, minha irmã):

Para implementar isso, é necessário localizar no terreno a linha amarela e as duas linhas paralelas que delimitam a escavação e o aterro.

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Uma vez definida a localização da casa, é importante projetar o acesso. Na maioria dos casos, o acesso pela rua já está definido. No entanto, no caso de Palos Verdes, não tínhamos um acesso claro estabelecido antecipadamente. O que tínhamos era o que poderíamos chamar de acesso lógico, pois era o mais próximo da rua. No entanto, à primeira vista, não parecia ser a opção mais prática, uma vez que envolvia descer cerca de 10 metros da rua até o planalto. Por isso, consideramos a possibilidade de obter acesso legal através dos vizinhos para usar a estrada de serviço privada (opção a). Dessa forma, poderíamos conseguir uma descida mais gradual, mesmo sem tantas curvas. Pelo menos esse enfoque reduziria a quantidade de curvas que um acesso direto da rua teria. Se isso não fosse viável, por exemplo, se os vizinhos não estivessem dispostos a cooperar ou se as condições que eles imporiam fossem inaceitáveis, teríamos que optar pelo acesso direto a partir da rodovia, como mostrado na opção (b). No entanto, o operador de equipamentos, Andrés Naguil, propôs uma alternativa: usar o que restava da estrada antiga e entrar pelo centro do lote, realizando a primeira parte da descida em uma rota externa (opção c):

(a) Acesso através de uma estrada privada, (b) Acesso direto a partir da estrada, (c) Acesso movendo o ponto de entrada (google map).

A principal vantagem dessa terceira solução é que ela não exigiria negociações de acesso com os vizinhos e não perderíamos uma parte significativa do terreno para uma estrada com múltiplas curvas. Além disso, eliminaríamos a necessidade de criar uma curva fechada e mover terra internamente para criar uma rampa.

Ao estudar o Google Earth, conseguimos confirmar que em 2004 ainda era visível a marca da antiga estrada, ao lado da qual a nova estrada foi construída:

Caminho original ainda visível em 2004 (google earth).

Se observarmos a situação atual, podemos ver claramente como essa área corresponde à faixa fiscal atual, que se tornou mais definida ao longo do tempo devido às construções em sua borda. Além disso, podemos ver como outros vizinhos também aproveitaram essa faixa para facilitar o acesso. No caso do vizinho a sudeste, eles enfrentaram o mesmo dilema: se deveriam construir o acesso a partir do ponto mais próximo da rodovia ou usar a faixa fiscal para chegar a um ponto mais baixo e desenvolver um aterro no local onde originalmente estaria o acesso:

Visibilidade da faixa fiscal e acesso através dela (google map).

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O primeiro passo é carregar os dados topográficos na aplicação para movimentação de terra, seja inserindo manualmente os dados, carregando um arquivo ou usando os dados de Palos Verdes para estudo por meio do botão Demonstração:

Depois de carregar os dados, você pode exibi-los clicando no botão "Mostrar":

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Com um plano topográfico em mãos, podemos começar a definir as áreas onde ocorrerá a movimentação de terra. Neste caso, a terra será redistribuída na altura da criação da esplanada, o que significa que será deslocada de uma área superior para preencher a área inferior.

Para criar o acesso, é necessário preencher a área de entrada, o que envolve a remoção de terra de uma área no canto sudoeste (canto inferior esquerdo). O volume dessa área deve suprir a terra necessária.

O plano pode então ser sobreposto ao mapa do Google para começar a identificar os pontos de referência.

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Para definir o movimento, é criada uma grade na qual, na primeira linha de cada registro, são indicadas a posição e as distâncias, e na segunda linha, a elevação a ser atingida, inserindo zero se nenhuma modificação for necessária:

Ao pressionar o botão de movimento, a nova topografia com as modificações é exibida:

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Mover terra pode ser um trabalho desafiador, especialmente quando se trata de marcar o terreno, já que as marcações podem ser afetadas pelo próprio trabalho. Neste caso, a abordagem foi definir linhas de referência e trabalhar com orientações baseadas em observação.

Neste caso, existem três linhas de referência principais:

• De uma árvore para outra

• Do galpão do vizinho até o canto da propriedade

• Da pedra próxima ao vizinho até a nova cabana no outro lado

Todos esses pontos são facilmente visíveis e podem ser usados como referência confiável, sem que fiquem ocultos.

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A linha entre as árvores pode ser monitorada a partir da entrada do terreno ou da base do fundo.

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A segunda linha define a borda da esplanada. Em uma extremidade, está associada a uma rocha na área da cerca oeste e à cabana que o vizinho está construindo:

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A terceira linha vai da adega do vizinho (canto) até o canto sudeste do terreno:

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