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Uma vez que existem florestas nas proximidades de Palos Verdes, é essencial estudar o risco de potenciais incêndios florestais e tomar medidas necessárias para reduzir a probabilidade de danos causados pelo fogo.

Para compreender esse risco, é crucial considerar vários fatores. Em primeiro lugar, é importante analisar o histórico de distribuição de incêndios na região, as medidas preventivas e de vigilância fornecidas pela comunidade e as condições climáticas que podem aumentar o risco.

Esse tipo de risco é relevante apenas para propriedades próximas a áreas arborizadas. Se a habitação não estiver localizada próxima a áreas propensas a incêndios de rápida propagação, como florestas, não é necessário realizar estudos desse tipo.

Ref: Fire Weather Indices WIKI

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A área onde se encontra Palos Verdes possui extensas florestas, e uma parte significativa dessas florestas faz parte do Parque Nacional Alerce Costero. Portanto, sempre existe a possibilidade de ocorrer incêndios florestais que poderiam ameaçar as edificações do projeto.

Para avaliar a probabilidade de ocorrência de um incêndio florestal e determinar as medidas preventivas que podem ser tomadas, é útil analisar incêndios anteriores. Na área atual, os eventos têm se concentrado em torno de Corral, embora também tenha havido alguns casos isolados nas proximidades de Chaihuín:

Incêndios florestais ocorridos entre 2013 e 2018 [1]

Com base nessas informações, a CONAF (Corporação Nacional Florestal) determinou o seguinte mapa de risco de incêndio florestal:

Áreas classificadas pelo CONAF de acordo com o risco de incêndios florestais [2].

Neste mapa, Palos Verdes não é considerada uma zona de alto risco para incêndios florestais.

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A CONAF e a comuna de Corral desenvolveram um programa abrangente de prevenção de incêndios florestais.

Por um lado, identificaram áreas com 'combustível vegetal' que devem ser periodicamente limpas. Para isso, foram identificadas as seguintes áreas:

Obras de Eliminação de Combustível Vegetal para a Mitigação do Risco de Incêndios Florestais na Comuna de Corral, Região de Los Rios, Chile [1]

e Palos Verdes está incluída nessa zona.

Além disso, a CONAF possui um programa de supervisão com rotas de patrulha predefinidas, mostradas aqui:

Rotas de Patrulha Preventiva de Incêndios Florestais na Comuna de Corral, Região de Los Rios, Chile [1].

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O principal problema de Palos Verdes, embora não tenham ocorrido eventos até o momento, é que existem temporadas em que o vento sul pode impulsionar um possível incêndio florestal em direção ao norte:

Os ventos do sul para o norte podem empurrar um incêndio florestal em direção a Palos Verdes.

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O nível de risco de incêndio em Palos Verdes pode ser avaliado com base em dados climáticos que incluam informações sobre umidade, temperatura e vento, coletados por várias horas ao longo de vários anos. Esses dados nos permitem calcular o índice de umidade provavelmente presente no solo e o nível de material combustível. Posteriormente, podemos determinar o Índice de Perigo de Incêndio Florestal Mark 5, representado como $FFDI$, que possui a seguinte classificação:

No caso de Palos Verdes, o cálculo (explicado na análise de dados climáticos) produz a seguinte curva de médias mensais:

Em resumo, pode-se concluir que o risco de incêndio é geralmente baixo, pois mesmo durante verões excepcionalmente arriscados, ele não ultrapassa o limite de 5, que corresponde a um nível de risco baixo.

Além disso, esse baixo nível de risco tem se mantido consistentemente estável ao longo dos anos.

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Um Índice de Perigo de Incêndio Florestal Mark 5 abaixo de 5 denota um baixo risco, enquanto valores em torno de 50 indicam um alto risco. A seguir, descreveremos a principal causa. Na seção de clima/caracterização, é possível encontrar modelos de ignição e propagação de incêndios que explicam como essas conclusões são alcançadas.

Se observarmos o 'Fator de Seca', encontramos valores em torno de 6, com valores mais extremos em torno de 10. Isso indica que, especialmente durante o verão, as condições secas frequentemente favorecem incêndios florestais:

Isso leva a um pequeno déficit de água, conforme mostrado pelo Índice de Seca Keetch-Byram (KBDI), que reflete o déficit de umidade na camada superior do solo, estendendo-se aos primeiros centímetros.

Em casos extremos, podem ser observados valores tão baixos quanto 0.2, o que indica que os primeiros 0.2 metros ou 20 cm carecem de água, incluindo as raízes das plantas. Os mais de 3 cm (mais ou menos 2 cm) observados nesse caso afetam a vegetação e podem facilitar a propagação do fogo. Isso está em consonância com a curva do 'Fator de Disponibilidade de Combustível', que mostra um aumento no verão para valores em torno de 0.9, sendo o caso mais extremo em torno de 2.

No entanto, esse material não é propício para a propagação do fogo devido ao seu alto teor de umidade, conforme indicado pela curva de 'Conteúdo de Umidade de Equilíbrio (EMC)':

Geralmente, quando os valores são altos, eles ficam em torno de 25%.

Em outras palavras, o risco é baixo apesar da presença de material combustível devido ao seu alto teor de umidade. Portanto, é ainda mais importante remover materiais que podem secar, como pastagens, para evitar situações excepcionais, pois representariam uma exceção às condições favoráveis existentes.

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Em relação ao risco de incêndios florestais, as seguintes conclusões podem ser tiradas:

Mesmo que até o momento não tenha havido incêndios florestais nas proximidades, sempre é possível que ocorram no futuro.

No entanto, para Palos Verdes:

Um incêndio poderia ser iniciado devido ao vento sul-norte, se este arrastar material inflamável.

Portanto, é crucial:

Garantir que a comunidade e/ou a CONAF continuem removendo o combustível vegetal ao longo da estrada.

Manter as pastagens curtas em Palos Verdes, especialmente antes que sequem, já que é difícil cortá-las quando estão secas.

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